sábado, 2 de junho de 2012

ser sincera na vida

Essa semana foi engraçada. Eu fui da correria, ao tédio em minutos, da tristeza a alegria em questão de horas. Tantas coisas aconteceram, e ao mesmo tempo, eu paro e vejo que nada mudou.
Ai como a vida é estranha, é cheia de fases, cheia de altos e baixos, as vezes um pé no saco. Sei la se é assim, ou eu que sou chata, inconstante e cheia de duvidas e a vejo assim.
Segunda feira lidei com medo, vergonha, surpresa, insegurança, timidez, cara de pau, coragem e felicidade.
Terça acordei levando um susto, um misto de tristeza, mas o que me fez pensar em como somos pequenos diante de Deus, o quão grãos de areias nós somos, uma hora estamos aqui, e de uma hora pra outra tudo pode acabar. Me fez pensar que a vida é tão curta. E que nós temos tantas coisas pra fazer e as vezes deixamos "essas coisas" pra trás, vamos empurrando com a barriga, esperando que a vida resolva pra nós. Mas não é assim, nada caí do céu. E o que está nas nossas mãos pra fazer, ninguém vai fazer no nosso lugar. As oportunidades passam, e NÃO não, adianta, o tempo não volta, maquinas do tempo não foram construídas e nunca serão.
Quarta, lá aparece a insegurança de novo, o medo, mais junto vem a coragem, a força, a confiança.
Quinta vem a tristeza, a decepção,a vontade de chorar descontroladamente, a vontade de jogar tudo pro alto e desistir de tudo, mas aí você para e pensa que sentar, cruzar os braços e ficar chorando não vão adiantar de nada. Dai aparecem a solidariedade, a devoção, o agradecimento, a maturidade, quando você ve que outras pessoas ao seu redor precisam da tua ajuda. Dai surge a coragem, a felicidade, a esperança de algo novo.
Sexta, aaaah sexta, aquela que todos esperam. Ela chega com muita felicidade. Mas hoje o sol não brilhou, e pra mim não há nada que pague aquele dia de sol, quando você já acorda bem disposta, mas ai você encara a realidade. Dias chuvosos, são típicos pra se ficar em casa, comendo pipoca e assistindo filme. Pelo menos pra mim o desanimo toma conta, ainda mais na TPM, a bendita tpm. Dai bate aquela sensação que você está sozinha, que ninguém te ama, ninguém te quer. E eu me sinto a pior pessoa do mundo. Acho que a culpa está só em mim. Mas aí eu vejo que tem coisas que acontecem com todo mundo, uma hora na vida. Todo mundo se ferra e se ferra bonito na vida. Todo mundo um dia vai ter um coração ferido, um amor que não deu certo. Todo mundo vai querer mudar seu próprio corpo pelo menos uma vez, mudar seu jeito de ser. E por incrível que pareça, eu aprendi hoje vendo uma comédia, que eu tenho que ser sincera e que não tenho que ter vergonha do que eu sou, ou do que já passei na vida. Todos tem seus problemas, e o meu, não é pior, nem melhor que o de ninguém. Todos somos humanos e muito falhos. As vezes sou atrapalhada com as palavras, por exemplo agora. Não sei pra que to escrevendo isso, na verdade, eu só queria dizer que eu aprendi que tenho que ser sincera comigo mesma e não ter medo de mostrar como é minha vida. Não que eu era falsa antes e tambem não vou começar a escancarar minha vida aqui. Mas aprendi que se passarmos por tal situação e tivermos que mostrar, falar quem somos, independente do que os outros pensem. Temos que ser nós mesmos. Afinal qual o problema em ser você mesmo? Quem são as outras pessoas pra te julgarem? Aliás, tenho varias coisas pra falar sobre julgamento, mas isso fica pra um próximo post

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